9.4.17

28j - Setúbal, tudo muito pobrezinho

Se alguém ouviu as declarações do nosso treinador à Sporttv, eu revejo-me nelas. O Rio Ave tentou, procurou baralhar e dar cartas uma e outra vez, mas não foi uma tarde inspirada. Foi defensivamente competente apesar de o Setúbal até trocar bem a bola, mas não deixou o adversário criar perigo. O problema esteve daí para a frente. João Novais mostrou falta de entrosamento com os colegas, Petrovic foi pendular mas não arrisca muito nas subidas, Ruben Ribeiro procurou desequilibrar sem conseguir e Krovinovic teve sempre muita dificuldade em se libertar das marcações, Gil Dias também não desequilibrou e Guedes lutou como sempre mas não fez a diferença. Do banco também não veio quem pudesse desequilibrar. E ponto final. 
Também gostei da forma como Luis Castro abordou a questão mais que evidente do antijogo do adversário e sobretudo do seu guarda-redes. Quem tem de controlar essa questão é o árbitro. Não foi por falta de aviso que o exagero do guardião sadino só foi penalizada com o jogo a terminar. Foi dessa forma porque o árbitro deixou que fosse. E como se costuma dizer, uma equipa joga o que a outra deixa; neste caso, uma equipa não jogou aquilo que o árbitro deixou. 
Resumindo: desiludido, mas acho que foi mais culpa da nossa desinspiração que outra coisa. Também há dias assim. Tudo dito.