2.5.16

É tempo de pensar noutras coisas...

Volto a um assunto que já aqui abordei várias vezes, apenas porque continuo a acreditar que é determinante para o futuro do nosso Clube.
Apesar dos resultados históricos a vários níveis (já ninguém fala nisso, é bom sinal, mas vamos entrar na oitava época consecutiva na primeira divisão!), o Clube não só não tem conseguido mais sócios como, é a minha convicção, até tem perdido dimensão a esse nível - desconfio que os que entram não superam os que saem, pelas mais variadas razões.
Como é que o Rio Ave tinha, antes, mais sócios do que hoje ou, no limite, como é que não cresceu em função do que tem vindo a ser feito pelas direções do Presidente ASC (a pergunta do diretor do Vilacondense faz todo o sentido, mas parte do pressuposto de que há 4 mil sócios a pagar, o que não será verdade)?

O Rio Ave nunca sairá da dimensão de Vila do Conde e temos de viver com isso. Sem crise. Mas (quase) todos nos lembramos quando havia adeptos na bancada descoberta, sem borlas.
O que aconteceu?
Se eu fosse Presidente do nosso Clube faria duas pelo menos coisas:
- um estudo (envolvendo uma grande sondagem de opinião) que questionaria tanto os que deixaram de ser sócios como os que não se sentem tentados a sê-lo - para perceber os porquês (*);
- uma aposta a sério na área do marketing, para ajudar a vender o Clube. Como se previa a ligação à Polaris foi... nada.
* Menos jogadores de Vila do Conde (nomeadamente na formação) na equipa principal? O fim dos treinos abertos, que eram uma imagem de marca do Clube? Podem ser disparates, mas há que procurar as causas.