23.1.14

A formação, o Varzim e o Rio Ave

O jogo de sábado na Póvoa merece muito mais do que uma mera análise ao resultado e a quem jogou.
Frente a frente duas equipas que simbolizam dois caminhos diferentes no que diz respeito à formação:
- o Varzim, quase exclusivamente com jogadores formados localmente* e muitos deles da Póvoa;
- o Rio Ave, com três locais e muitos 'estrangeiros';
O que queremos?
A verdade é que o Varzim segue este caminho por falta de outras opções, porque não consegue encontrar outros jogadores e o Rio Ave porque tem atualmente outra ambição.
Isso não impede que haja em Vila do Conde, e já ouvi várias pessoas dizê-lo, que preferiam o primeiro caminho.
O Varzim luta para não regressar aos distritais em juniores, o Rio Ave tentou mais uma vez o acesso à fase final.
Queremos os juniores nos distritais com jovens de Vila do Conde ou queremos os juniores a lutar por mais objetivos, mas com muitos 'estrangeiros'?

Claro que há um meio termo entre a opção poveira e o atual panorama Rioavista, que é, aliás, o que nos tem sido prometido nos últimos anos: aproveitar cada vez mais os jovens da formação para quando chegar aos juniores ser preciso preencher apenas posições pontuais. A próxima época de juniores, depois da qualidade demonstrada pela atual equipa de juvenis, é o primeiro teste a essa promessa (ou seja, o que se espera é que a equipa de juniores em 2014/15 seja constituída à base da atual equipa de juvenis, mesmo que alguns tenham ainda 18 anos).

* o guarda-redes  Marinho  e Gamboa (filho do nosso Gamboa) jogaram duas épocas no Rio Ave