10.5.12

Pequenos, nós? Grandes no coração!

Há uns dois meses, quando a equipa atravessava um dos seus piores momentos e eu dizia acreditar nas capacidades de Tomás, um leitor criticou-me por aquilo que chamava de endeusamento que aqui se fazia ao jogador.
Na altura aquilo passou mas ontem, ao ver isto, lembrei-me do 'episódio' para concluir que João Tomás, ao longo da sua longa carreira, não deve ter tido outro clube que o tenha tratado tão bem.
Já esteve em clubes maiores do que o nosso, já ganhou ordenados maiores do que o atual e até já marcou mais golos.
Mas em nenhum Tomás foi tão acarinhado como no Rio Ave (e há diversos gestos públicos que o demonstram).
Fazemo-lo (nós, família rioavista) com ele e com todos os jogadores que nos ajudam (e não precisam de marcar muitos golos; veja-se o exemplo de Niquinha); fazemo-lo porque somos assim, porque somos Rio Ave!
Não o fazemos nunca para que nos agradeçam, porque, mesmo quando até há alguma ingratidão, não confundimos sentimentos pessoais com desempenho em campo. E neste último capítulo, Tomás é grande!