28.11.07

Uma boa notícia? Não, uma excelente notícia, se...

«O Rio Ave pode partir para a contratação de Ricardo Nascimento. O médio, que alinhava no FC Seul, da Coreia do Sul, esteve ontem reunido com o presidente dos vila-condenses, Paulo de Carvalho, e com o director-desportivo, Paulo Fangueiro, e pode ser reforço já em Janeiro. Ricardo Nascimento, de 33 anos, pode assim regressar ao futebol português depois de, em Janeiro de 2005, ter trocado o Rio Ave pelo FC Seul. Agora, rescindiu com o clube asiático depois de uma "experiência fantástica", como referiu ao JN. O médio tem convites de outros dois clubes sul-coreanos, mas reconhece ter "saudades do futebol português", embora prefira não comentar o eventual regresso a Vila do Conde. "É um clube do qual gosto muito, seria uma honra voltar, mas ainda não há nada de concreto", afirma o médio»

Se juntarmos isto à afirmação de Paulo de Carvalho («O Ricardo Nascimento? Deixou saudades. Um jogador parecido com ele encaixaria bem na equipa»), podemos mesmo vir a ter boas notícias. Até porque a posição de «nº 10» continua vazia (não é Niquinha ou Delson e não tem sido Evandro). Se isso acontecer ficará Niquinha, Delson, Evandro e Ricardo Nascimento no meio campo, com dois avançados na frente? Isso poderá ter consequências no esquema táctico de Eusébio, sobretudo fora de casa. Veremos.

Nós não intercalamos (e ainda bem...)

Arranca hoje a última invenção do FC Porto no futebol português, a Liga Intercalar (basicamente destinada a fazer rodar os jogadores menos utilizados e jovens a sair dos juniores).

O Rio Ave não participa e, do meu ponto de vista, bem: os jogos-treino servem para isso e também não é um troféu trouxa como a Liga Intercalar que vai mobilizar os jogadores; além disso a coisa tem custos (bilhetes, polícia, deslocações) e - imagina-se - receitas quase nulas. Jogos às três da tarde de quarta-feira???

Quem não tem dinheiro, também não tem vícios - e se aqui critiquei alguns erros de gestão (quatro guarda-redes, plantel excessivo) em coerência tenho de aplaudir esta decisão.

PS - a recusa em participar (só nós e o Paços de Ferreira é que não estamos) marca, coincidência ou não, um afastamento entre a nossa Direcção e a do FC Porto. Penso mesmo que a maior parte dos clubes que se inscreveram fizeram-no por pressão do amigo FC Porto.

27.11.07

O mistério Fábio Faria (continuação)

Do último Jornal de Vila do Conde:
«Fábio Faria tem 18 anos e é uma promessa do Rio Ave F.C. Jogando ainda na equipa júnior, integra já o plantel sénior. Defesa central com excelente condições físicas (1,86m de altura), tem técnica e é rápido. Cobiçado por clubes europeus, esteve agora à experiência em Itália, no Sampedória, após já ter estado no Chelsea».

Aqui, acompanhamos a carreira do Fábio faria com grande atenção; e grande perplexidade por não ter tido ainda uma oportunidade na primeira equipa... ele que foi titular no primeiro onze da (pré-época).

26.11.07

Os jogos têm 2 partes

E nas segundas partes o Rio Ave é uma máquina!

11 golos marcados e apenas 3 sofridos. Se os jogos tivessem apenas a primeira parte somaríamos apenas 15 pontos, contra os 22 que agora temos.

Sempre que chegou ao intervalo a vencer, o Rio Ave venceu o jogo. Estando empatado ao intervalo perdeu apenas uma vez no final (Vizela, de resto a única derrota da temporada até à data), mas venceu por 3 vezes.

Das 2 vezes que chegou ao intervalo a perder, acabou por conseguir empatar.

Há um ano, 11ª jornada

9º lugar com 16 pontos, 13 golos marcados e 14 sofridos. Liderava o Feirense com 23 pts.

Lá se vai a cabidela no domingo...

Afinal o jogo com o Trofense não é às onze, mas às onze e 45 (depois de acabar o sorteio do Europeu);

Começando às 11h40, isso significa que acaba depois da uma e meia; chegar a casa e não chegar, eis que a cabidela está comprometida; domingo, no fim do jogo, o almoço é no McDonalds!!!
(ou, então, em vez de oferecer bilhetes, e à semelhança do que faz a direcção do Trofense nos jogos na Trofa, a nossa direcção podia oferecer almoço aos adeptos presentes...)

25.11.07

Liderança isolada!

O Rio Ave já foi líder, mas agora está isolado.
Vitória por 2-1 no Estoril (golos de Keita e Milhazes).

PS - Como relatou Paulo Vidal da Amoreira, as mudanças prometidas para este domingo no banco ficaram-se pelo fato e gravata da equipa técnica. Ainda bem que assim foi (pareceu-me um disparate aquilo que estava a ser anunciado). E se é melhor mudar de opinião do que cometer um erro, não deixa de ser curioso como tanta gente se enganou...

23.11.07

Ausência de Ronaldo abre a porta a quem?

Relativamente ao último jogo, com o Beira Mar, são previsíveis (para quem não vê os treinos...) três alterações no onze que vai entrar em campo no Estoril:
Mora, Vilas Boas e ? serão titulares, nos lugares de Paiva, Vítor Gomes e Ronaldo (que se lesionou no pé esquerdo e está, segundo o site do clube «em tratamento e repouso»).
Eusébio já mostrou que confia em Paiva, mas eu eu acho que Mora é como o Cristiano Ronaldo, parado não rende; Vítor Gomes precisa de algumas semanas de banco, depois dos dois disparates que ditaram duas expulsões (e parece que Vilas Boas fez uma boa exibição na Taça) e ? é a grande dúvida; Keita ao lado de Chidi e Evandro? Eu apostaria num jogador novo, que precisasse de mostrar serviço; ? é Henrique?

Duas ideias de Paulo de Carvalho

1) «"Já estou no futebol desde 1989 e já conheci muitos treinadores, como Quinito, José Rachão, Carlos Brito, Vítor Oliveira, Vieira Nunes, etc, e o Eusébio, do ponto de vista técnico, não fica a dever nada a nenhum destes técnicos. Depois, é um rapaz da casa e vive o Rio Ave 24 horas por dia, por isso percebe a linguagem e conhece o que se faz na formação, ajudando na coordenação e fazendo com que o trânsito seja muito mais fluente entre as camadas jovens e o plantel sénior, com qualidade e não trazendo jogadores só por trazer. Isto só é possível com um treinador que conheça bem este universo de jogadores, portanto, num processo de recuperação, este é o treinador indicado. Não é, naturalmente, o melhor treinador que existe em Portugal e não é, provavelmente, o pior, mas é aquele que se encaixa melhor na filosofia que estamos a defender"»

2) «(...) não tem "nenhuma solicitação do departamento de futebol" para reajustar o plantel, em Janeiro. "Se a equipa tivesse um atleta que fizesse a diferença, que fizesse algo diferente dos outros, seria interessante. Mas temos jogadores que ainda não foram vistos em competição e pode estar aí escondido alguma fruta boa. O Ricardo Nascimento? Deixou saudades. Um jogador parecido com ele encaixaria bem na equipa, o que não quer dizer que os actuais não cumpram. Como gosto de ver uma equipa jogar um futebol melhor, o que não quer dizer que seja o mais prático, precisamos de jogadores como o Ricardo ou o Sérgio China"
(citações retiradas do artigo 'Plantel está mais equilibrado mas falta um “Ricardo Nascimento”', do Póvoa Semanário)

22.11.07

Rio Ave-Rebordosa (em Vila do Conde), para a Taça

(última hora)

20.11.07

Varzim-Rio Ave, dia 16/12, 11h na Sport tv...

(diz o Record de hoje)

e Rio Ave-Trofense, dia 2, também de manhã e também na Sporttv
(ou seja, depois do Estoril, temos o trofense em casa, de manhã, depois Taça de Portugal e na semana seguinte jogo na Póvoa; o ano termina a 23 nos Açores, com dois jogos fora; espero que o novo ano comece com o Rio Ave em primeiro lugar)

19.11.07

AG

Há coisas que não tendo estado presente na AG de domingo, não entendo e não sei. Sobretudo a questão da 'serenidade' no banco de suplentes como refere o João Paulo. Nunca me apercebi que houvesse excesso de agitação, mas também à distância que costumo estar é difícil julgar. Pela rápida resposta da equipa directiva à interpelação de um sócio, parece-me porém que a coisa já devia estar a ser analisada.

Ainda assim, fico com as seguintes dúvidas:
- quem é o elemento agitador? Sendo uma Assembleia Geral, não era legitimo dizer quem? Não falar em nomes levanta a possibilidade de especulações (olá!). Paulo Vidal na Linear falou domingo em Lima Pereira, o raciocinio do João Paulo aponta na mesma direcção.
- o que entenderá a Direcção por agitação no banco? (Não me lembro de ver ninguém expulso da equipa técnica.)
- teria tal elemento já sido avisado?
- terá desrespeitado o aviso?
- a resposta sobre as mudanças de onde vieram? Presidente da Direcção ou da Mesa da Assembleia Geral? (é que não sei mesmo...)

E já agora, admitindo que é mesmo Lima Pereira e admitindo que já fora avisado, terá também Francisco Costa sido avisado para não fazer a triste figura de estar a acompanhar os atletas em aquecimento de costas voltadas para os mesmos, junto à nossa baliza a ver o jogo? Até um árbitro já viu isso e a pessoa em questão abusa dessa atitude.

E para finalizar: que aconteceu à Green Zone?

18.11.07

Da assembleia desta manhã (borlas)

Pela primeira vez em muitos anos ouvi cinco sócios falarem na Assembleia e todos referiram, entre outros assuntos também abordados, o mesmo tema: as borlas nos jogos em casa. A opinião unânime registada é muito negativa (a minha não é, como já o defendi várias vezes). Mas não estando em causa a legitimidade da Direcção, também não se pode ficar indiferente.
Só que Paulo de Carvalho tinha um trunfo (que não explorou devidamente, porque não trazia os números): os socios já passaram os cinco mil e nos últimos três meses entraram muitos sócios. Ou seja, as borlas parecerem ter um efeito positivo. Pessoalmente não me surpreende. Só tenho pena que o nosso presidente tenha uma visão limitativa da informação e não tenha já explicado/dado estes dados antes. Com informação somos, todos, melhores sócios.

PS 1 - A surpresa da Assembleia: Carlos Costa pediu mais serenidade no banco de suplentes (que mostra muita agitação, quando se trata de discutir as decisões mais polémicas da arbitragem) e não só Mário de ALmeida lhe deu razão como foi anunciado que na próxima jornada já haverá novidades. Não é difícil imaginar quem será sacrificado: se o treinador, o director do futebol, o médico e o enfermeiro não podem sair...
PS 2 - A Assembleia decorreu, quase toda, às escuras, por falta de energia; mas ninguém deixou de falar!

Da assembleia desta manhã (contas)

A Direcção de Paulo de Carvalho tem apresentado como bandeira a redução do passivo. O milhão e meio de Coentrão mais uns pozinhos que vieram da Madeira, por Miguelito, ajudaram a reduzir significativamente as dívidas. Ao ler as contas pode perceber-se que o Rio Ave deve duzentos mil euros (contra milhão e meio na época passada), naquela que é considerada a dívida de curto prazo (a de longo prazo, nomeadamente aos bancos, é outra história). Aplausos para a Direcção. O saldo do ano foi mesmo positivo!
A questão é que se não surgir outra venda de jogadores, a coisa pode complicar-se:
- o Rio Ave gasta por ano um milhão de euros com pessoal (80% com o futebol) mais 900 mil a fornecedores diversos. As receitas ordinárias ficam-se pelo milhão e 300 mil (a maior parte com origem em publicidade e patrocínios, mas não da televisão). O défice é inevitável?

PS 1 - Carlos Costa apresentou uma questão relacionada com um artigo do jornal A Bola, remontando à última assembleia geral (em que a jornalista refere que o ex-presidente incendiou a sessão); falou-se num corte de relações com o jornal, mas Mário ALmeida lidou bem com a questão;
PS 2 - A acta da última assembleia geral, em Julho, não foi lida porque não estava pronta; pode haver razões muito válidas, mas que é estranho...

16.11.07

O Varzim já foi eliminado da Taça

Agora mesmo com o Penafiel. A equipa de António Sousa que tão mal vai no campeonato, bateu o Varzim por 1-0.

Será que também o Rio Ave vai ser corrido da Taça, salve seja Ó-di-vela?

15.11.07

Odi... Belas? (ACTUALIZADA)

Mora;
Ribeiro, Bruno Mendes, Fábio Faria e Samson;
Vilas Boas, Alfredo Quaresma e Tiago Terroso;
Luisinho, Henrique e Keita

Afinal não foi assim:
Mora,
Ribeiro, Bruno M, Gaspar e Milhazes
Vilas Boas, Delson e Serrão
Chidi, Henrique e Keita
(ou seja, mantiveram-se quatro titulares; o meu exercício de onze era uma brincadeira, mas também era uma provocação: há jogadores com quem o treinador parece não contar, nem como segundas - Luisinho, por exemplo - ou terceiras opções, Fábio Faria é para mim o grande mistério, mas não só, como se percebe)

13.11.07

A arbitragem de domingo (poeira...)

Por alguma razão nem eu nem o Gil falámos da arbitragem de domingo - que pelos vistos incomodou muita gente.
E não falámos - sem o ter combinado - porque não achámos que tivesse relevância no jogo e no resultado. O livre que deu o golo do Beira Mar devia ter sido lançamento de linha lateral; mas mal estamos quando já discutimos um livre, ainda longe da área, como sendo decisivo.

A arbitragem foi boa? Nem pensar. Percebeu-se que Proença estava preocupado em não deixar uma ideia de protecção ou favorecimento ao Rio Ave, em consequência do que aconteceu em Olhão. Mas Vítor Gomes é bem expulso. Há uma bola no braço de um jogador do Beira Mar? Vi o lance e não considero penalti (como não considerei um lance parecido em Olhão, que seria contra nós).

O resultado é justo (ainda que o Beira Mar até tenha tido mais oportunidades flagrantes de golo) e a arbitragem não teve influência. O resto - do meu ponto de vista - é uma espécie de fanatismo ou poeira nos olhos. Aqui não, obrigado.

12.11.07

Qual foi o último grande avançado que passou por Vila do Conde?

Talvez Hugo Henrique.
Há alguns anos que procuramos um ponta de lança (dos que marcam golos) e ele não aparece.

Veja-se esta época: o Rio Ave é a equipa com mais golos marcados (19, juntamente com o Estoril), mas o seu melhor marcador é Evandro, com quatro. Em segundo lugar aparece Milhazes, com três (todos de grande penalidade).

Ronaldo, Chidi, Keita são as primeiras opções do treinador e não têm confirmado a regularidade desejada. O Rio Ave com um ponta de lança (dos que marcam golos) teria mais chances de lutar pela subida.

PS - Bruno Severino, do Gondomar, tem cinco golos; o Gondomar tem nove...

A Linear teve comentador. Comentários?

11.11.07

10ª j - Não dava para mais

Por vários motivos. Porque a exibição foi desinspirada, porque o adversário foi valoroso, porque na hora em que se poderia tentar chegar à vitória faltava um homem. O Beira Mar foi sempre melhor jogando com muita intenção, dominando todo o campo e sabendo sempre o que fazer quando tinha a bola, ao contrário do Rio Ave onde a desinspiração de Niquinha contagiou toda a equipa e a bloqueou.

O Beira Mar chegou com justiça à vantagem e continuou a ser melhor. O Rio Ave empatou com um bonito golo de livre marcado por Delson e pouco depois Vitor Gomes é expulso por mais uma infantilidade. Por vezes é estranho notar que as equipas jogam melhor com 10 do que com 11. É como se o 11º homem fosse uma espécie de grãozinho na engrenagem que impede todos os restantes colegas de se motivarem para vencer. Hoje também foi assim. Outro factor curioso é que o Beira Mar que contra 11 sempre dominou o encontro e praticou um belo futebol, contra 10 encolheu-se e quase nunca incomodou a nossa defesa.

Por isso, hoje acho que não dava para mais. Aceito o empate. Valeu pela entrega. Só.

10ª j - As notas

Tenho dificuldade em eleger o melhor do Rio Ave. Foi um jogo feito de boa-vontade onde faltou inspiração e em que claramente alguns atletas estiveram, talvez pela qualidade do adversário, um pouco abaixo do que já lhes vi fazer. Niquinha foi o paradigma. À falta de alguém que a meu ver se tenha sobressaído, Milhazes leva o voto de melhor. Delson pelo bonito golo de livre e por também ter trabalhado bastante no meio-campo, leva uma menção honrosa.

O treinador
Eusébio leva 1. O adversário era difícil, mas do banco do Rio Ave não veio nada que ajudasse a vencê-lo. Pelo contrário, Eusébio volta a falhar nas tardias substituições. A expulsão de Vitor Gomes muito se deve ao treinador. Gomes tinha amarelo e Eusébio tinha de o tirar: estava lento e já não é a primeira vez em casa que uma situação destas acontece.

Um empate justo (e puxão de orelhas ao mister)

O Beira Mar esteve bastante melhor na primeira parte, o Rio Ave foi ligeiramente superior na segunda. Também por isso o empate é justo.
O Beira Mar foi a melhor equipa que se apresentou em Vila do Conde, mas o Rio Ave - apesar de mais intranquilo - mostrou muita determinação na segunda parte. Sobretudo desde a expulsão infantil de Vítor Gomes (que repetiu um erro recente e deixou novamente a equipa em maus lençóis; precisa de ir ao banco duas ou três semanas, para amadurecer). O Beira Mar, com mais um, não foi capaz de ser melhor do que o Rio Ave. Porquê? Mérito, principalmente, do Rio Ave (mas devo confessar que temi o pior; felizmente não se confirmou).
Na primeira parte o Beira Mar deu um banho táctico, jogando com três defesas e sempre três avançados (Vidigal, defesa direito, era o primeiro a atacar a defesa do Rio AVe); nós andámos a ver navios durante quase todos os primeiros 45 minutos, sem que a nossa defesa criasse espaços e mostrasse velocidade pelas alas. Na segunda parte corrigiram-se alguns erros, os jogadores acordaram (Ronaldo por exemplo) e com o livre de Delson tudo se equilibrou.
Escolho Ronaldo (mais esforçado era impossível) e Delson como os melhores em campo. O Rio Ave com Delson em campo é um Rio Ave melhor.
Gostei do que vi de Henrique, a merecer uma chamada a titular, no lugar do apagado Chidi.

Para o nosso treinador dois pontos. João Eusébio lida mal com as substituições, com as quais parece não contar até não ter alternativa. Depois de Vítor Gomes ter visto o primeiro amarelo, decidiu substitui-lo por Keita. Entretanto o Rio Ave empata e a substituição já não se faz. Alguns minutos depois Vítor Gomes é expulso e o Rio AVe fica com menos um. Eusébio percebeu que errou, mas é tarde. Fez as substituições tarde e a más horas e sem ambição (uma de cada vez...). Mesmo na primeira parte, com um pouco de sorte, o Beira Mar podia ter feito o dois zero. Eusébio não reage, confiando na virgem... Não correu mal, mas...

10.11.07

Mudanças para amanhã?

«Vítor Gomes, com dores na coxa esquerda, não se treinou, mas deve recuperar. Sobre o onze, que João Eusébio repetiu nos últimos dois jogos, “é possível mudar alguma coisa, sem alterar a estrutura, porque o adversário requer outra abordagem”.De resto, a ideia é a mesma de sempre: “Ter o controlo do jogo, optimismo e estarmos ao nosso melhor nível. Nestas condições somos favoritos, mas o adversário é bom e também joga, pelo que deve ser uma boa partida e em que não vamos ter facilidades. Mas estamos confiantes e moralizados”, sublinhou João Eusébio», no Record de hoje.

PS -havendo taça na próxima semana, será que sou que estou a ver mal ou uma assembleia geral de manhã e um jogo à tarde fazem pressupor que os interessados não têm mais nada que fazer durante o dia: acordar, ir à AG, voltar, almoçar, ir ao futebol, chegar a casa já passa das seis da tarde... e é de noite; não faria mais sentido em dois domingos diferentes

9.11.07

Aconteça o que acontecer este domingo

Se as minhas contas não estão erradas, o Rio Ave mesmo que perca poderá baixar no máximo até ao 5º lugar.

Ficará no máximo a 3 pontos do primeiro lugar. Ideal não é, ideal é vencer e ficar em primeiro, mas é pelo menos muito melhor do que em 2006\2007. No ano passado, ao completar 1\3 de campeonato, o Rio Ave era 11º com 13 pontos, menos 5 que agora e ainda falta o tal jogo de domingo.

Perdendo fica na mesma com 18. Se nos próximos 2 terços do campeonato voltarmos a fazer 18 pontos em cada, somaremos no final 54 pontos. O Guimarães subiu em 2º com 55 em 2006\2007.

No 2º terço da época passada somámos 24 pontos. No 3º terço 16. Em cada terço de campeonato somámos em média 17.6.

Os números valem o que valem. Mas pelo menos para já, são melhores que os do passado.

Uma vitória sobre o Beira Mar...

vai marcar uma viragem no campeonato.

A questão é que, depois da experiência do ano passado, ninguém (pelo menos entre os adeptos) se atraverá a euforias antecipadas.

[Mora não pode ser, em circunstâncias normais, suplente de Paiva]


PS - li um comentário de alguém que dizia mais ou menos isto: ao Paulo Vidal, que tanto tem criticado o Keita, terá custado relatar o grande golo em Olhão (coisa que, teoricamente, se poderia aplicar também a mim). Quem pensa assim tem uma visão vingativa da vida. Eu, como adepto, desejo que todos os jogadores joguem bem, que todos marquem excelentes golos, que todos sejam espectaculares. Na realidade uns s(er)ão melhores do que outros. Mas eu, como adepto, quero sempre o melhor para o meu clube. Se isso significar criticar alguns jogadores, que não estão a corresponder ao que deles espero/desejo, também o farei. Mas como em tudo na vida, incluindo o nosso Rio Ave, fico muito satisfeito quando a realidade que eu critiquei me desmente!

7.11.07

Ser sócio do Rio Ave; algo que é preciso dizer

Com esta ou com anteriores direcções, há algo que se tem mantido como uma boa tradição: os sócios do Rio Ave, pagas as quotas, têm entrada livre nos Arcos.

Não me lembro de pagar uma quota ou bilhete suplementar para assistir a um jogo em Vila do Conde, mesmo em jogos grandes.

Vem isto a propósito de quê?
No Jogo de hoje lê-se esta notícia: «Em virtude da transmissão televisiva do jogo com o Estoril, a Direcção do Varzim decidiu que os sócios do clube terão entrada gratuíta»; ou seja, apenas por causa disso. O bilhete para sócios é prática em diversos clubes da primeira e segunda ligas... e algo que - felizmente - não chegou a Vila do Conde.

6.11.07

Este domingo voltam as ofertas de bilhetes?

Marquinhos pede para sair; e a seguir?

A Bola diz que Marquinhos pediu para sair e que vai regressar ao Brasil.

Imagino que não seja caso único, em Janeiro. Com quatro guarda-redes, é normal que um (Adriano? César?) saia; dos reforços desta época, Fábio Faria e Bruno Graça ainda não se viram, Rivas e Alfredo Q. idem (mas estes já não jogam nos juniores).
São 28 jogadores e 28 jogadores é demais. Tiago Terroso, Luisinho ou Samson poucas oportunidades tiveram.

A Linear precisa de um comentador de futebol!

Em conversa com o Paulo Vidal, percebi a dificuldade que a Linear está a ter para encontrar o sucessor de Gualter Macedo.

Duas condições parecem essenciais: disponibilidadepara ir a todos os jogos (fora e dentro), ou pelo menos à maior parte; gostar de futebol e dominar minimamente a linguagem técnica.

Outros pormenores já não são comigo, apenas estou a dar uma ajuda (à Linear e a todos nós que ouvimos as suas transmissões): os relatos com comentador (e repórter) são muito mais ricos do que apenas feitos pelo relatador.

Os interessados podem (devem...) contactar o Paulo, para paulovidal@clix.pt

5.11.07

De árbitros não sei.

Muito bom, chegar ao primeiro lugar é muito bom. Mas ainda falta tanto que é irrelevante ser agora primeiro, se é na 30ª jornada que se decide tudo. 2006/2007 mostrou isso.

Precisamos é de capitalizar esta posição com confiança e mais resultados que permitam consolidar o lugar. Pontuar sempre, vitórias em casa, fora também se possível sabendo que é mais difícil.

Resumo do jogo não vi, relato não ouvi, apenas as informações que a Antena 1 foi passando amiúde. E levanta-se a questão do árbitro.

Não me lembro de aqui falar de arbitragem, sinceramente. Admito que o tenha feito antes, mas não é meu hábito. Falar do árbitro é o exercício mais fútil e vão que se pode fazer. Não muda nada, o resultado será sempre aquele, as decisões estão tomadas e nem a assumpção de um erro vai fazer com que o jogo seja repetido. Não quer dizer que não proteste contra o árbitro nos jogos que vejo no estádio. Mas faço-o mais por emoção do que por acto de razão. Não adianta protestar. A questão é claro que é melindrosa. Quem não chora não mama, quem não move influências de uma forma ou outra acaba por nunca cair nas boas graças de quem manda, ou até não deixa uma inconsciente marca nos árbitros que mesmo não querendo admitir são condicionados nas suas actuações. O princípio é simples: eu protesto e barafusto e o árbitro quando tiver de tomar uma decisão no jogo vai ser influenciado pelo espectáculo que entretanto eu montei. Toda a gente sabe que assim é, não vale a pena fugir disto.

Mas eu aceito o erro dos árbitros. Julgar no instante é a coisa mais difícil. E o árbitro (tal como o treinador) é sempre o elo mais fraco. O futebol terá sempre erros de arbitragem, sempre porque é um acto humano. Keita falha golos de baliza aberta e às vezes marca alguns que julgamos impossíveis. Fá-lo por querer?

E vamos ser beneficiados aqui e agora e prejudicados amanhã e além. O futebol tem mais de 100 anos e não me parece que vá mudar.

Novas tecnologias? Sim senhor! E quem paga isso? E em que jogos se usa? Só na 1ª e 2ª liga? E nas provas da Federação e nos distritais? O futebol não é todo o mesmo?

Protestemos, sim protestemos, mas não de forma gratuita. Vamos virar a atenção para outros aspectos do jogo, para a arbitragem sempre é cansativo.

Sobre a arbitragem de ontem

Depois de ver o resumo do jogo de ontem, deixei ficar o meu comentário sobre a arbitragem em Olhão. Está aqui.

PS - foi pela arbitragem que o Rio Ave ganhou? Não o posso dizer; primeiro porque não estive lá, segundo porque entramos no domínio dos «ses»; de qualquer forma, três ideias:
- o Rio Ave já estava a ganhar quando acontecem os casos (e pelo relato do Vidal, o Rio Ave estava a jogar bem, mesmo depois de marcar);
- o penalti do Danielson é duvidoso, porque há quem entenda que sim e quem entenda que não; eu acho que sim, para que não fiquem dúvidas;
- não tenhamos dúvidas - e quem as tiver é demasiado ingénuo: num campeonato longo como este, os campeões também serão aqueles que tiverem menos azar com arbitragens;

4.11.07

Três no... olhão!

Acabou o Olhanense-Rio Ave com uma super-vitória por três zero.
Sem espinhas, como se percebeu pelo relato do Paulo Vidal.
Ainda por cima ganhando a Álvaro Magalhães, o treinador de quem menos gosto!!!

E com isto o Rio AVe chegou a primeiro. Mérito próprio, sem dúvida, e também sinal das características deste campeonato da liga de honra, em que não há três candidatos eternos aos primeiros lugares, em que duas vitórias podem significar um salto na tabela (tal como duas derrotas, o contrário) e em que uma equipa pode ser líder numa jornada e nas duas seguintes sofrer uma dezena de golos.

À distância, parece-me que o Rio Ave demonstrou o espírito que vimos todos faz hoje oito dias, sobretudo na segunda parte. Um espírito de conquista.


PS - Keita marcou um grande golo, diz o Paulo. O Rio Ave só conseguirá subir se os seus atacantes estiverem inspirados (ao contrário do que aconteceu na época passada).